sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CARTILHA SOBRE AVALIAÇÃO


 

 

 








CARTILHA SOBRE AVALIAÇÃO
AUTORAS: VANESSA SOUZA SANTOS

                      MIRIAN PEREIRA

 

 

1. Avaliação: um dos maiores desafios para o professor

 

 

A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Por meio dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente. Assim, a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuições de notas.

A escola não pode estar desvinculada da vida, do mundo que a rodeia, mas tem de estar em sintonia com a comunidade e com o tempo em que vivemos. Logo, a escola responsável não ensina a memorizar, mas a refletir, fazer relações entre dados, informações e idéias, desafiar o senso comum, aprender a pesquisar saber trocar idéias, ou seja, aprender a aprender aprendendo.

Na nossa sociedade, reservamos às escolas o poder de conferir notas e certificados que, atestam o conhecimento ou a capacidade do indivíduo, tornando assim imensa a responsabilidade de quem avalia. A avaliação é comumente, acompanhada de dúvidas, incertezas e, muitas vezes, de incoerências.

A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.

 

2. Avaliação: conceitos e objetivos

 

O que é avaliação?

Em encontros com professores e até relatos de especialistas, constatamos uma contradição entre as intenções e o processo efetivamente aplicado, na busca de uma definição ou de um posicionamento acerca da avaliação. Certamente tal contradição nasce da autocensura gerada pelo descompasso entre uma imagem idealizada da avaliação, encontrada em teorias atuais, progressistas, e a realidade cotidiana das escolas, condicionadas, estruturalmente, pelo sistema de promoção e seriação e, conjunturalmente, pelas péssimas condições concretas de trabalho e pelas determinações de superiores.

Talvez por esse motivo, mesmo que aparente, surjam tantas concepções de avaliação, sempre vagamente apresentadas nas formulações verbais de professores, pais e alunos, que identificam a avaliação como tudo o que ocorre nas práticas avaliativas, como prova, nota, boletim, recuperação, aprovação, etc.

Entre estudiosos do tema, percebemos uma interminável discussão, seja pelo monopólio da verdade, seja pela tentativa da precisão do conceito, o que fez surgir conseqüentemente uma variação conceitual muito grande.

Em cada conceito de avaliação subjaz uma determinada concepção de educação. Na questão específica da avaliação da aprendizagem, a escola encontra-se diante de duas correntes resultantes de concepções antagônicas, pautadas, é claro, nos modelos de sociedade: a liberal conservadora e a social democrática.

 

 3. Avaliar ou medir: o que prática a escola?

 

Avaliamos, bem ou mal, para medir o desempenho escolar, mas será que podemos julgar classificar, estabelecer preconceitos, perseguir ou ignorar nossos alunos pelo desempenho que eles apresentam? Se realmente avaliamos para medir o desempenho escolar, então porque não usamos os resultados dessas avaliações apenas para melhorarmos esse desempenho ao invés de "punirmos com a reprovação, a humilhação e a indignidade" àqueles que concluímos ter um mau desempenho?

 

A escola não pode estar desvinculada da vida, do mundo que a rodeia, mas tem de estar em sintonia com a comunidade e com o tempo em que vivemos. Logo, a escola responsável não ensina a memorizar, mas a refletir, fazer relações entre dados, informações e idéias, desafiar o senso comum, aprender a pesquisar saber trocar idéias, ou seja, aprender a aprender aprendendo.

Na nossa sociedade, reservamos às escolas o poder de conferir notas e certificados que, atestam o conhecimento ou a capacidade do indivíduo, tornando assim imensa a responsabilidade de quem avalia. A avaliação é comumente, acompanhada de dúvidas, incertezas e, muitas vezes,

de incoerências.

 

 4. Como elaborar um bom instrumento de coleta de dados?

 

 

É comum confundir avaliação com os procedimentos ou instrumentos utilizados para "medir" o desempenho dos alunos. Os instrumentos ou procedimentos são meios para obter informações (resultados de provas, por exemplo) sobre o andamento do processo de aprendizagem e sobre a eficiência do ambiente de aprendizagem programado. Em outras palavras, os instrumentos são meios para obter diagnóstico do processo de aprendizagem e de ensino. Uma outra função importante da avaliação é indicar ao aprendiz (localizar, explicitar) o que precisa ser feito, revisto, estudado, re-elaborado, para superar dificuldades e estabelecer relações para o desenvolvimento de estruturas cognitivas. Para serem compatíveis com uma avaliação educativa, as estratégias criadas pelo professor precisam incentivar o aluno a analisar e avaliar seu próprio desempenho (auto-avaliação). Desse ponto de vista, observar, registrar, analisar e interpretar, e criar estratégias de intervenção, fazem parte do processo de avaliar, para que ele auxilie na aprendizagem e não, apenas, classifique.

Outro aspecto do processo de avaliação é a discussão coletiva da avaliação realizada. Nesse sentido, professor e aluno podem discutir a subjetividade da apropriação do conhecimento. Assim, propiciando ao aluno a reflexão, ele cresce como pessoa, como cidadão crítico e aprende também a assumir seus compromissos. "Do ponto de vista do aluno, a qualidade principal do professor está na arte de orientar. Primeiro, está claro que orientar é também avaliar. A habilidade de "puxar" o aluno para frente, abrindo-lhe oportunidade cada vez mais promissoras, motivando sua potencialidade, apoiando os êxitos e progressos, depende intrinsecamente da capacidade avaliativa do orientar para saber com precisão do trajeto evolutivo como um todo" Demo.

 

 

 

 

5. Quais são os instrumentos de coletas de dados mais utilizados na escola?

 

 

Compreender que o ato de avaliar dá-se em três passos fundamentais: primeiro, constatar a realidade; segundo, qualificar a realidade constatada; terceiro, tomar decisão, a partir da qualificação efetuada sobre a realidade constatada, tendo por pano de fundo uma teoria pedagógica construtiva.

O primeiro passo, a constatação da realidade é efetivada via a configuração descritiva, do objeto da ação do avaliador, ou seja, como ele está se manifestando. Esse objeto de avaliação pode ser o desempenho do aluno, sujeito da aprendizagem, mas também poderia ser qualquer outra coisa, ação ou pessoa. Para essa configuração, é que usamos os instrumentos, como extensões de nossa capacidade de observar a realidade. Assim sendo, testes, questionários, fichas de observação, etc., propriamente, não são instrumentos de avaliação, mas sim instrumentos de coleta de dados para a avaliação. Eles nos subsidiam na observação da realidade, que deverá ser qualificada; a qualificação dos dados da realidade, sim, é o ato central da prática da avaliação.

O segundo passo é a qualificação da realidade observada, descrita, configurada. É neste passo que afirmamos se o objeto de nossa ação avaliativa está se dando num estado satisfatório ou não. Essa qualificação se dá por um processo de comparação entre a realidade descrita e configurada e um padrão de expectativa de qualidade. E, esse padrão depende de um conjunto de variáveis, mas especialmente de nossa compreensão daquilo que estamos avaliando. No caso da aprendizagem, dependerá da teoria pedagógica que estamos utilizando, com todas as suas nuanças de entendimento filosófico, pedagógico, técnico (tradicional, piagetiana, freireana,...), assim como do que consideramos importante como resultado do processo educativo (respostas específicas a respeito de informações já elaboradas cientificamente; respostas criativas a partir de situações problemas colocadas; habilidades construídas e sedimentadas, etc...)

O terceiro passo é a tomada de decisão. Na medida em que qualificamos alguma coisa, nos colocamos numa posição de “não-indiferença”, ou seja, não permanecemos neutros em relação a ela. Assumimos uma posição positiva ou negativa; poderá ser mais ou menos positiva ou mais ou menos negativa, mas nunca será uma posição neutra. É a partir daí que tomamos a decisão de agir, seja aceitando a realidade com a qualidade com que se manifesta, seja propondo algum tipo de ação para modificá-la, evidentemente, para melhor. Por isso é que se pode dizer que, na prática da avaliação da aprendizagem, onde atuamos junto com um sujeito humano que deseja aprender, o ato de avaliar é um ato solidário com o educando na busca do seu desempenho mais satisfatório. O educador, que avalia, serve-se da prática da avaliação com um recurso que subsidia o seu ato de dar continência, suporte, para que o educando possa fazer o seu caminho de aprendizagem e, consequentemente, de desenvolvimento, da melhor forma possível. A avaliação, assim, subsidia o encaminhamento mais saudável possível do educando na sua trajetória de aprender e desenvolver-se.

6. As relações entre o planejamento, a avaliação e a aprendizagem

 

Nessa perspectiva a avaliação do processo de aprendizagem e de ensino, possibilita investigar e refletir sobre a ação do aluno e do professor instigando a transformação através do contexto da sala de aula.

Para Luckesi (1999), ainda vivenciamos a “pedagogia do exame” no contexto escolar, que é permeada por uma prática autoritária, disciplinadora e classificatória que mantêm e reproduz a sociedade hegemônica.  Assim, apesar de alguns instrumentos avaliativos serem diversificados, na maioria das vezes, o tratamento com os resultados não costuma varia muito. Não damos atenção aos erros, e são eles que detectam as não aprendizagens e não pensamos sobre o que fazer para que as dificuldades sejam superadas.  Apesar dos professores definirem essa prática rotineira como avaliação, Luckesi (1999) destaca que fazemos mera verificação dos resultados obtidos pelos nossos alunos. 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

 

 





 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA SOBRE A DENGUE


PLANO DE AULA

 

Tema: Dengue

 

Objetivo geral

Desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita dentro do contexto atual.

 

Objetivos específicos:

 

Conhecer as causas e conseqüências da dengue;

Relacionar a dengue com a falta de higiene ambiental;

Despertar a consciência da responsabilidade de cada um no processo de prevenção e combate a dengue;

Promover a mudança de comportamentos da comunidade, levando-a a tomar atitudes concretas no combate à doença.

 

Público alvo

3ºano do fundamental

 

Tempo previsto

02 semanas

 

 

Estratégias:

 

1- Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento dos mesmos sobre a dengue. Listar o que eles sabem e o que gostariam de saber.

Convidar um agente de saúde da comunidade para fazer uma palestra sobre o tema "Dengue! Como evitar?".

Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de todos os segmentos: comunidade, escola, família, governo, etc.

 

2-O professor criará uma história em quadrinhos utilizando o HQ A história gira em torno de um passeio. As pessoas encontram um ambiente limpo e bem cuidado. No final da tarde deixaram o ambiente com um monte de lixo (latinhas, potinhos, embalagens, cascas e resto de frutas).

Após dois meses retornam e encontram o ambiente ainda mais sujo, pois outros visitantes tiveram a mesma postura.

Durante o passeio alguns alunos foram picados pelo mosquito aedes aegypti e algum tempo depois adoecem.

O que fazer? Os alunos, em grupos, concluirão a história.

 

3-Os grupos deverão elaborar uma escrita espontânea sobre o que aprenderam com a atividade "Dengue! Como evitar?" Nesse caso os alunos vão ser direcionados à sala de informática, e, de acordo com a disponibilidade de máquinas, sentar-se individualmente ou em pequenos grupos;

Antes de ligar o computador, o professor deve iniciar uma roda de conversa sobre o tema, neste momento vai ser possível compreender os conhecimentos prévios sobre os assuntos. Explicar que a internet pode ser usada para vários fins, inclusive educacional;

Pedir que os alunos liguem os computadores e cliquem no link da internet. No campo indicado, digitar o endereço: http://www.atividadeseducativas.com.br/ ao abrir a página eles devem clicar no nome Ciências.

Inicialmente eles vão clicar no link sobre a Dengue, ler todas as informações sobre os sintomas, tratamento, como evitar e responder o caça-palavras  sobre a dengue.

 Após essa pesquisa, os alunos poderão concluir a história em quadrinhos que a professora começou.

Através desse site educativo os alunos vão ficar mais animados e interessados no assunto que tanto escutam falar mais que as vezes não sabe explicar ou até mesmo criar uma história. O computador e a internet é uma ferra menta bastante interessante para se usar na sala de aula.

 

Recurso: computador, sala de informática, caderno, lápis, borracha, caneta, lápis de cor e hidrocor.

 

Avaliação: Os alunos serão avaliados através do seu interesse, participação, envolvimento no processo, capacidade de sintetizar o conteúdo, concluir a história e postura adequada no uso dos recursos.

 

Referências

 

      http://www.atividadeseducativas.com.br/

      Acessado em 08/12/2011 às 17 horas

 

BRINCADEIRAS FOLCLÓRICAS

CAVALINHO DE PAU

BOLINHA DE GUDE

PIÃO

TELEFONE DE LATA

 PIPA
 
 
 
 

 PETECA
 
 
 
 


PULA CORDA





QUEIMADA

PULA SELA
 



AMARELINHA